OK, estou com o coracao na mao.
Ontem, depois de postar aqui, encontrei o Gabriel. Jantamos, conversamos e fomos a um hotel, porque ele precisava dar uma entrevista para um estudante brasileiro de jornalismo que esta fazendo um documentario sobre a percepcao do conflito arabe-isralense na midia. Em seguida, cerveja.
Voltei a pe para o albergue dando as ultimas olhadelas para a praia de Tel-Aviv. Nao quis dar um clima de despedida a cena, como eu nao dei a Jerusalem e a nenhum outro lugar em que estive. Talvez porque eu tenha a nitida impressao de que vou voltar para ca -- nao sei se em breve, mas algum dia.
Pois e. A viagem acabou. Depois de mais de seis meses de preparacao, de muitos livros devorados, de pensar e pensar e pensar a respeito, de conversar com um montao de pessoas -- depois de tudo isso, tive esses 35 dias por aqui, e entao cito Hamlet: o resto e silencio.
Sera?
Do dia 14/7 a 10/8 (periodo em que monitorei o blog pelo Google Analytics) tive 1095 visitas aqui. Pessoas do Brasil, Italia, Israel, Marocos, EUA, Canada, Tailandia, China, Franca, Reino Unido, Emirados Arabes, Japao, Iraque, Jordania, Portugal, Holanda e Alemanha deram uma olhada no que escrevi.
Os numeros podem nao ser grande coisa, comparados a grandes blogs. Mas ja me deixa imensamente feliz, e quero agradecer a todos pelo carinho. Nos dias dificeis me fez muito bem ver os comentarios de voces.
Nao quero avaliar a experiencia da viagem com hiperboles e superlativos. A maior? A melhor? A mais completa? Insuperavel? Nao gosto de usar essas palavras-limite. O que sei e que foi incrivel e que deixou um gostinho muito bom. Tenho certeza de que vou desligar o computador daqui a cinco minutos, embarcar nesse aviao e, quando chegar ao Brasil, chegarei uma pessoa nova.
E na memoria vao ficar por muito tempo os bons momentos -- encontrar a Ingrid na estacao Termini de trem, em Roma; um por-do-sol em Jerusalem, com a Delphine, a Ana e a Eli; cafe turco nas margens do Rio Jordao com o Yuval e seus amigos; e Tel-Aviv nas minhas tres paradas aqui, essa cidade-labirinto; o vinho branco no terraco do hotel do Cairo vendo as Piramides com a familia Myler; tremer enquanto esperava o sol nascer no Monte Sinai; ver o John tocar as musicas que compos no violao, em Eilat; assistir ao Indiana Jones em Petra com o casal Australiano; reencontrar a Delphine e andar descalcos na areia da praia; visitar a Cisjordania com os voluntarios; ler Tolkien no telhado do Convento das Irmas de Siao; o cafe da manha no convento, sempre igual, torrada e sucrilhos; andar de moto com o Gabriel nas ruas de Tel-Aviv; sentir o vento do Mediterraneo nas muralhas de Akko com o Joe; visitar Caesarea sozinho; uma ultima cerveja em Tel-Aviv e um ultimo por-do-sol na Terra Sagrada... e... e...
Ontem, depois de postar aqui, encontrei o Gabriel. Jantamos, conversamos e fomos a um hotel, porque ele precisava dar uma entrevista para um estudante brasileiro de jornalismo que esta fazendo um documentario sobre a percepcao do conflito arabe-isralense na midia. Em seguida, cerveja.
Voltei a pe para o albergue dando as ultimas olhadelas para a praia de Tel-Aviv. Nao quis dar um clima de despedida a cena, como eu nao dei a Jerusalem e a nenhum outro lugar em que estive. Talvez porque eu tenha a nitida impressao de que vou voltar para ca -- nao sei se em breve, mas algum dia.
Pois e. A viagem acabou. Depois de mais de seis meses de preparacao, de muitos livros devorados, de pensar e pensar e pensar a respeito, de conversar com um montao de pessoas -- depois de tudo isso, tive esses 35 dias por aqui, e entao cito Hamlet: o resto e silencio.
Sera?
Do dia 14/7 a 10/8 (periodo em que monitorei o blog pelo Google Analytics) tive 1095 visitas aqui. Pessoas do Brasil, Italia, Israel, Marocos, EUA, Canada, Tailandia, China, Franca, Reino Unido, Emirados Arabes, Japao, Iraque, Jordania, Portugal, Holanda e Alemanha deram uma olhada no que escrevi.
Os numeros podem nao ser grande coisa, comparados a grandes blogs. Mas ja me deixa imensamente feliz, e quero agradecer a todos pelo carinho. Nos dias dificeis me fez muito bem ver os comentarios de voces.
Nao quero avaliar a experiencia da viagem com hiperboles e superlativos. A maior? A melhor? A mais completa? Insuperavel? Nao gosto de usar essas palavras-limite. O que sei e que foi incrivel e que deixou um gostinho muito bom. Tenho certeza de que vou desligar o computador daqui a cinco minutos, embarcar nesse aviao e, quando chegar ao Brasil, chegarei uma pessoa nova.
E na memoria vao ficar por muito tempo os bons momentos -- encontrar a Ingrid na estacao Termini de trem, em Roma; um por-do-sol em Jerusalem, com a Delphine, a Ana e a Eli; cafe turco nas margens do Rio Jordao com o Yuval e seus amigos; e Tel-Aviv nas minhas tres paradas aqui, essa cidade-labirinto; o vinho branco no terraco do hotel do Cairo vendo as Piramides com a familia Myler; tremer enquanto esperava o sol nascer no Monte Sinai; ver o John tocar as musicas que compos no violao, em Eilat; assistir ao Indiana Jones em Petra com o casal Australiano; reencontrar a Delphine e andar descalcos na areia da praia; visitar a Cisjordania com os voluntarios; ler Tolkien no telhado do Convento das Irmas de Siao; o cafe da manha no convento, sempre igual, torrada e sucrilhos; andar de moto com o Gabriel nas ruas de Tel-Aviv; sentir o vento do Mediterraneo nas muralhas de Akko com o Joe; visitar Caesarea sozinho; uma ultima cerveja em Tel-Aviv e um ultimo por-do-sol na Terra Sagrada... e... e...
Suspiro.
Ja estou com saudades.