quinta-feira, 31 de julho de 2008

Novas cores

A francesa
Ontem Tel-Aviv ganhou um colorido novo, com a chegada da Delphine. Nao fizemos nada de especial, mas foi otimo -- a busquei na rodoviaria, ela se instalou no albergue, caminhamos por Jaffa, pela cidade, jantamos, conversamos, vimos o por do sol na praia e as luzes da cidade se acendendo.

Me lembro de uma musica do Chris Garneau que diz "I didn't go to see the city/I went to see it around you" ("nao fui ver a cidade, mas ve-la ao seu redor", em ingles). Foi mais ou menos uma coisa assim. A Delphine e uma otima amiga que agora deve estar em Paris se preparando para passar alguns meses no Marrocos. Vou sentir saudades, porque todas as lembrancas que tenho dela sao boas.

Nostalgia
A noite, sentamos no terraco do Old Jaffa Hostel e ficamos vendo as fotos que tiramos em Jerusalem, quando passamos pela cidade pela primeira vez. As imagens agora me parecem retratos de um passado remoto, e a nostalgia bate com uma intensidade nova dentro de mim. A foto do por-do-sol no cemiterio do Monte das Oliveiras vai ser sempre uma imagem cheia de felicidade, para mim, e da dor que sempre acompanha uma felicidade passada.

Novos planos
Foi por meio da Delphine que fiquei sabendo que a Ana e a Elisenda (se lembram delas) estavam em Jerusalem e ficarao na cidade ate sabado a noite. Estao acompanhadas de outros voluntarios do campo de trabalho. Nao pensei duas vezes -- peguei o trem das 5h30 da manha e vim encontra-las. O que significa que estou em Jerusalem -- estou ficando bom nisso de mudar de planos drasticamente, surpreendendo os meus leitores que sempre esperam ler uma coisa e leem outra.

Mas Jerusalem e o dia de hoje ficam para o post seguinte.

Tel-Aviv a noite

Por-do-sol em Tel-Aviv -- eu e Delphine

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