Hoje encontramos Ana, 26, e Elisenda, 27. Elas irao com a Delphine para a Galileia, fazer trabalhos voluntarios. Nos mostramos a elas a cidade, porque elas tinham acabado de chegar -- foi engracado dar direcoes, como se fossemos jerosolimitas, e nao turistas.
Ana fala catalao e Eli fala espanhol. Curiosamente, elas nao sabiam que o portugues e parecido com suas linguas maternas -- e incrivel como as pessoas podem ser ignorantes a respeito do seu pais (no sentido de ignorar). As duas sao professoras e espanhol e ensinam criancas.
Fomos juntos ao monte das oliveiras assistir ao por-do-sol. Sentamos na mesma tumba em que haviamos sentado ontem. Foi incrivel. Enquanto o sol se punha, podiamos ouvir os cantos dos muculmanos chamando os fieis para uma das cinco oracoes diarias. Uma revoada de corvos passou por nos, como um agouro.
E maravilhoso poder dividir momentos como este com outras pessoas. Se eu estivesse sozinho, nem teria ido ate la. A viagem tem sido muito boa para mim, para que eu comece a dar valor a pequenas coisas, como uma conversa trivial com um bom amigo.
E esta sendo uma grande licao ter que lidar comigo mesmo, sem subterfugios -- quero dizer, sem me esconder atras de trivialidades ou de rotinas ou de distracoes. So eu e uma cidade desconhecida e nao tao amigavel quanto era Roma. A noite, minha garganta doi, de tanta tristeza.
Amanha colocarei um video do por-do-sol. Sinto muitissimo, mas ja estao me expulsando da internet (sao 22h, agora).
Ana fala catalao e Eli fala espanhol. Curiosamente, elas nao sabiam que o portugues e parecido com suas linguas maternas -- e incrivel como as pessoas podem ser ignorantes a respeito do seu pais (no sentido de ignorar). As duas sao professoras e espanhol e ensinam criancas.
Fomos juntos ao monte das oliveiras assistir ao por-do-sol. Sentamos na mesma tumba em que haviamos sentado ontem. Foi incrivel. Enquanto o sol se punha, podiamos ouvir os cantos dos muculmanos chamando os fieis para uma das cinco oracoes diarias. Uma revoada de corvos passou por nos, como um agouro.
E maravilhoso poder dividir momentos como este com outras pessoas. Se eu estivesse sozinho, nem teria ido ate la. A viagem tem sido muito boa para mim, para que eu comece a dar valor a pequenas coisas, como uma conversa trivial com um bom amigo.
E esta sendo uma grande licao ter que lidar comigo mesmo, sem subterfugios -- quero dizer, sem me esconder atras de trivialidades ou de rotinas ou de distracoes. So eu e uma cidade desconhecida e nao tao amigavel quanto era Roma. A noite, minha garganta doi, de tanta tristeza.
Amanha colocarei um video do por-do-sol. Sinto muitissimo, mas ja estao me expulsando da internet (sao 22h, agora).
4 comentários:
Diogo!! Muito legal o seu diário de bordo!
Você não encontrou o Yuval?
Bjs
Carol
Maravilha de aventura!!!
Parabéns pela coragem!!!
bjs
Teresa
Ignore os corvos da tempestade!
saudades,
André
Viagens assim são ótimas para conhecermos nós mesmos!
E você comentou de como as pessoas podem ser ignorantes sobre nosso país, conta aí alguma coisa que elas não sabiam :p
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