terça-feira, 22 de julho de 2008

Tel-Aviv

Esta claro para mim que o estado psicologico afeta a primeira impressao que voce tem da cidade. Ontem a noite, com pouco dinheiro no bolso, perdido no meio da cidade, odiei Tel-Aviv. Hoje, conforme andei pela praia e vi a metropole acordar, fui diminuindo meu mal estar. Ainda estou um pouco desconfortavel, mas e a mesma sensacao que eu tinha em Roma e em Jerusalem nos primeiros dias, entao estou me importando menos com ela.

A praia de Tel-Aviv parece a do Rio de Janeiro, mas sem a paisagem estonteante. As ruas para dentro parecem SP, mas sem o sopro quente de vida. Mas e exatamente dessas ausencias que surge uma cidade bastante unica, e bastante excepcional se voce considerar as demais da regiao. Assim como Jerusalem, Tel-Aviv precisa ser desvendada aos poucos, e ainda estou longe disso.

Achei a cidade bem menos cosmopolita do que e anunciado. Menos bancos, menos predios, menos pessoas, menos lojas, menos internet points. Mas a areia e macia, a agua e morna e o sol brilha delicioso, no ceu. E, aos poucos, estou descobrindo em que ruas andar, para ver as coisas que vim ver.

Mas uma coisa esta obvia -- para quem vem de Sao Paulo e acabou de chegar de Roma, Tel-Aviv e uma cidade pequena e pacata e vazia de significado historico. O que nao e necessariamente ruim, apenas diferente do esperado.

Vamos ver o que as proximas horas trazem.

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