Ontem a noite conversei bastante com algumas pessoas do meu quarto. Cada um tem a sua historia especifica, fica dificil generalizar.
A Cathy, por exemplo, tem 18 anos e mora em Paris, onde trabalha como baba. Esta viajando ha quatro meses e nao sente falta de sua terra natal, a Australia. Ainda nao sabe o que vai estudar.
A Gina, por sua vez, tem 20 anos e mora na Virgina, nos EUA. Esta terminando a faculdade de Economia, mas nao decidiu em que vai atuar. Vai votar no Barack Obama. Quando estudou por seis semanas em Praga, ficou surpresa com a possibilidade do comunismo ser visto sem ser negativamente -- nos EUA, me contou, eles aprendem desde cedo a vitimizar o comunismo e a venerar o capitalismo (eu expliquei, por minha vez, que no Brasil acontece o contrario).
O George, dos EUA, foi embora hoje. E um rapaz simpatico e mulherengo que esta sempre vestindo um par de havaianas. Ele treina jiu-jitsu e, quando soube que sou brasileiro, disse um monte de nomes de lutadores brasileiros e disse que quer conhecer Curitiba, a terra da maioria dos campeoes.
Nao sei se vou sentir falta deles, exatamente, porque, enfim, mal nos conhecemos. Mas eu ja estou me acostumando a dormir e acordar com eles, dividir o banheiro, as angustias e as sugestoes -- foi o George que me ensinou a chegar na Sinagoga, enquanto eu disse para Cathy que ela deveria visitar a cripta dos capuchinhos.
No final das contas, somos todos a mesma coisa, a despeito das tantas diferencas entre nos -- viajantes solitarios
A Cathy, por exemplo, tem 18 anos e mora em Paris, onde trabalha como baba. Esta viajando ha quatro meses e nao sente falta de sua terra natal, a Australia. Ainda nao sabe o que vai estudar.
A Gina, por sua vez, tem 20 anos e mora na Virgina, nos EUA. Esta terminando a faculdade de Economia, mas nao decidiu em que vai atuar. Vai votar no Barack Obama. Quando estudou por seis semanas em Praga, ficou surpresa com a possibilidade do comunismo ser visto sem ser negativamente -- nos EUA, me contou, eles aprendem desde cedo a vitimizar o comunismo e a venerar o capitalismo (eu expliquei, por minha vez, que no Brasil acontece o contrario).
O George, dos EUA, foi embora hoje. E um rapaz simpatico e mulherengo que esta sempre vestindo um par de havaianas. Ele treina jiu-jitsu e, quando soube que sou brasileiro, disse um monte de nomes de lutadores brasileiros e disse que quer conhecer Curitiba, a terra da maioria dos campeoes.
Nao sei se vou sentir falta deles, exatamente, porque, enfim, mal nos conhecemos. Mas eu ja estou me acostumando a dormir e acordar com eles, dividir o banheiro, as angustias e as sugestoes -- foi o George que me ensinou a chegar na Sinagoga, enquanto eu disse para Cathy que ela deveria visitar a cripta dos capuchinhos.
No final das contas, somos todos a mesma coisa, a despeito das tantas diferencas entre nos -- viajantes solitarios
Um comentário:
NO MUNDO, "No final das contas, somos todos a mesma coisa, a despeito das tantas diferencas entre nos"... Basta que haja essa constatação (com cedilha) e teremos muito menos guerras e dor por aí, por aqui, por todo lugar..........
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